Pesquisadores do Instituto Butantã e da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram uma vacina para hepatite B que pode ser consumida por via oral. Os testes em humanos devem começar no próximo ano. A grande esperança é que a tecnologia também funcione com outras vacinas que, por enquanto, só são administradas por injeção.
"Seria uma verdadeira revolução", afirma o pesquisador Osvaldo Augusto Sant’Anna, do Instituto Butantã, órgão ligado à Secretaria de Saúde. “A cobertura vacinal aumentaria muito, especialmente nos lugares mais pobres e distantes onde é difícil chegar com um profissional de saúde", completa.
Ele recorda o impacto da vacina Sabin na década de 1960, de administração oral, na erradicação da poliomielite (também conhecida como paralisia infantil). "Poderíamos repetir o mesmo feito com outras doenças", diz Sant’Anna, que coordena o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Toxina
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