Nem Dilma nem os ministros que a acompanham - Guido Mantega, da Fazenda, e Antonio Patriota, das Relações Exteriores - se encontraram com a imprensa brasileira desde que as reuniões se iniciaram.
Já Jintao deu uma coletiva de imprensa para os jornalistas chineses, na qual afirmou que falou sobre o Dilma sobre o reforço das relações comerciais entre os dois países. O foco das atenções dos chineses, entretanto, está na colaboração que o país poderá dar ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, criado pelos europeus para socorrer as economias em dificuldades na zona do euro.
A presidente brasileira ainda deveria se encontrar, nesta manhã, com o presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, mas a conversa teve de ser reprogramada. Durante a tarde, ela vai participar dos grupos de trabalho previstos na programação do G20.
A abertura do cúpula, formada pelas 20 maiores economias do planeta, acontece às 12h30 (9h30 em Brasília), sob o comando do presidente francês, Nicolas Sarkozy, anfitrião do evento. O anúncio de que a Grécia vai fazer um referendo para consultar a população sobre o plano de ajuda europeia acabou atrapalhando a agenda oficial do evento. Entre ontem à noite e esta manhã, as lideranças europeias já se reuniram duas vezes, com a participação do Fundo Monetário Internacional, para debater as incertezas provocadas pela decisão do governo grego.
Ontem à noite, após a primeira reunião, da qual esteve presente o primeiro-ministro grego, George Papandreou, Sarkozy e a chanceler alemã, Angela Merkel, endureceram o tom contra a Grécia e fizeram um ultimato ao país: o referendo não deve ser sobre a aceitação do plano de ajuda, mas sim sobre a permanência ou não da Grécia na zona do euro. "A Europa é muito importante para se brincar com as regras dela", afirmou o presidente francês, em coletiva de imprensa.
Fonte: jb
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