A ATMO- ASSOCIAÇÃO AMIGOS DO TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA, entidade civil devidamente constituída e reconhecida pelo Governo do Estado de Pernambuco e pelo Município do Recife como entidade de utilidade publica, TOMANDO CONHECIMENTO da decisão do Governo do Estado de Pernambuco em fechar o Centro de Transplante de Medula Óssea do Hemope, e tendo tido acesso as razões para tal fechamento, vem perante a SOCIEDADE PERNAMBUCANA externar o seu inconformismo com tal decisão, visto que a NOTA OFICIAL expedida pelo Governo Estadual para fundamentar o fechamento do CTMO não contem informações corretas sobre a real situação do transplante de medula no Estado, trazendo informações equivocadas e tendenciosas, visto que o objetivo maior da referida NOTA é tentar passar para a sociedade a noção de que o CTMO representa um estorvo para as finanças da saúde de Pernambuco, entretanto os números postados na indigitada NOTA OFICIAL por se só não se sustentam, face a aberração aritmética ali contida, visto ser impossível se admitir que um transplante de medula possa custar aos cofre estaduais a cifra de R$ 700.000,00 (setecentos mil reais). A informação é absurda, mas é dessa forma que o Governo Estadual pretende obter o apoio da sociedade para impor a MORTE SUBITA AO CTMO DO HEMOPE.
A MORTE SUBITA do CTMO anunciada pelo Governo Estadual, pode ser considerada um ERRO MÉDICO, pois ao longo de quase 10 (anos) o CTMO DO HEMOPE, como centro publico de transplante do norte nordeste, é referência nesse setor e hoje apesar de sucateado pelas ausência de políticas especificas para o transplante de medula óssea, possui uma equipe especializada de profissionais (43), que agindo de forma comprometida tornou o CTMO uma referência no seguimento.
“O Governo do Estado, junto com Hemope, havia constatado a necessidade de 30 leitos para a demanda de transplantes em Pernambuco, e em abril de 2011 reafirmou o compromisso de alcançar esse número. O Hemope, antes da medida, tinha três, e o Hospital Português, disponibilizava seis leitos para o SUS. Agora, o invés de aumentar, como prometeu, o governo anuncia o fechamento do CTMO”, explica indignado o presidente da ATMO, Gilberto de Castro.
“É um absurdo o que fizeram, e fizeram com argumentos insustentáveis. Pernambuco tem apenas seis leitos disponíveis, e uma fila de espera de 86 pessoas, das quais 29 já tinham doadores e cirurgias marcadas no Hemope. O que fazer com essas pessoas? É uma questão de vida ou morte”, se questiona Gilberto, que é advogado
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