segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Faltam equipamentos e pessoal na Cipoma
Duas viaturas e 60 homens na ativa. É a isso que se resume a aparelhagem, para todo o Estado, da Companhia de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma). Vinculada à Polícia Militar, a unidade criada em 1989 vem há cinco anos sofrendo sucateamento. O último golpe foi desferido em agosto, quando teve 30 policiais destacados para batalhões que se dedicam ao combate da violência.
“Estão descobrindo um santo para cobrir outro. Para garantir a segurança, o governo devia era aumentar o efetivo e comprar mais carros, e não desmantelar companhias menores. Isso só comprova que o meio ambiente, neste governo, é relegado ao segundo plano”, diz Socorro Dantas, da ONG Sociedade de Defesa da Vida Animal.
A ambientalista tem pedidos de resgate de animais negados pela Cipoma recorrentemente. “E não é por má vontade não. Eles não podem fazer nada sem carro”, constata.
No estacionamento do pátio da companhia, no distrito de Cruz de Rebouças, em Igarassu, Zona Norte do Grande Recife, há três carros com a pintura camuflada que caracteriza a corporação. “Todos quebrados”, adianta a tenente Suzana Vieira Barros, oficial de serviço ontem.
Além de poucos, os carros servem a outros serviços que não o policiamento do meio ambiente. “Fazemos escolta de presos que vão a julgamento e custódia de detentos internados em hospitais”, revela a oficial.
Ao todo, são 146 policiais vinculados à Cipoma. Mas ficam de fora desse número os 20 destacados para Fernando de Noronha, além dos que se encontram de férias, de licença médica ou à espera da publicação no Diário Oficial da transferência para a reserva.
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