Desde que os dinossauros desapareceram, o domínio da Terra vem sendo revezado por diferentes grupos de mamíferos, que atingiram o auge e decaíram. Essas ondas consecutivas de diversidade de espécies de mamíferos são chamadas de “faunas evolucionárias”.
“Nós mostramos que a ascensão e queda dessas faunas estão, de fato, correlacionadas à mudança climática – aumento ou diminuição das paleotemperaturas globais – e também é influenciada por outras perturbações mais locais, como eventos migratórios”, diz Christine Janis, uma das autoras do estudo, em material divulgado pela Universidade Brown, em Providence, nos EUA, onde ela trabalha.
A pesquisa pode ajudar os cientistas a entender melhor a relação entre a evolução e a mudança climática, mas não ainda deve permitir previsões específicas para o futuro, com a perspectiva de aumento constante da temperatura, sob influência humana, segundo Janis.“Tais perturbações, relacionadas à mudança climática antropogênica, estão atualmente desafiando a fauna de todo o mundo, enfatizando a importância do registro fóssil para a nossa compreensão de como os eventos do passado afetaram a história da diversificação e extinção da fauna e, portanto, de como as mudanças climáticas do futuro continuarão a influenciar a vida na Terra”,

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