O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF/RJ) entrou com ação civil pública por improbidade administrativa contra os ex-governadores do Rio de Janeiro Anthony Garotinho e Rosinha Matheus. A ação também atinge outras 17 pessoas que participaram de um suposto esquema que desviava verbas públicas em favor de campanhas eleitorais do casal Garotinho.
Em 2004, a CPRM firmou contrato com Fesp por R$ 780 mil, que prestava apenas serviços de recrutamento e treinamento de pessoal, e não de suportes de apoio logístico, operacional administrativo/técnico, conforme o próprio Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE/RJ) apontou. Segundo a ação, a Fesp é vinculada ao Estado do Rio de Janeiro, governado na época por Rosinha Matheus.
Três dias depois de fechar o contrato com a CPRM, alegando carência de pessoal, a Fesp subcontratou o Inaap, por R$ 757 mil para implementar os serviços. A investigação do MPF verificou também que o serviço não foi realizado efetivamente e que o presidente do Inaap, Nildo Jorge Nogueira, doou R$ 200 mil para a campanha de Garotinho à Presidência em 2006, através da empresa Emprin (Empresa de Projetos de Informática), da qual é sócio.(Informações do jornal Valor Econômco)

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