Animais “pegam carona” em embarcação e vão parar em uma ilha exótica na costa da África. A história da animação cinematográfica “Madagascar”, de 2005, pode não ser totalmente ficção, segundo cientistas.
Pesquisadores divulgaram na edição desta semana da “PNAS”, revista da Academia Nacional de Ciências norte-americana, estudo afirmando que o transporte transoceânico – seja pelo ar ou pela água – pode ter contribuído com o povoamento de vertebrados na quarta maior ilha da Terra.
No caso do filme, um navio-cargueiro deixou cair contêineres transportando um leão, uma girafa, uma zebra e um exemplar de hipópotamo.
Na vida real, após a separação dos continentes, os ancentrais de espécies vertebradas que hoje vivem na ilha teriam se deslocado do continente africano para a ilha há 65 milhões de anos com a ajuda de galhos de árvores, que teriam seguido a corrente oceânica pelo Canal de Moçambique – faixa de mar no Oceano Índico que divide Madagascar do resto da África.
As espécies teriam sido transportadas também por meio de grandes tapetes de vegetação que flutuaram pelo mar.
Entretanto, com a inversão das correntes oceânicas, que teria ocorrido há 23 milhões de anos, fez com que outra parte dos ancestrais de espécies alcançassem a ilha voando.
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