Por 15 votos a nove, a Comissão Especial que discute a Lei Geral da Copa do Mundo aprovou nesta terça-feira o direito de comercialização e consumo de bebidas alcoólicas, incluindo os estádios de futebol, durante o Mundial de 2014. A restrição imposta pelos parlamentares é que as bebidas sejam vendidas e consumidas exclusivamente em recipientes de plástico. Conforme o texto aprovado nesta tarde, as bebidas alcoólicas, que não se limitam apenas à cerveja, também poderão ser vendidas, por exemplo, nos centros de treinamento e centro de mídia tanto no campeonato de 2014 quanto na Copa das Confederações, um ano antes.
Os parlamentares já haviam votado na última semana a maior parte das regras que deverão estar em vigor na Copa do Mundo, como a concessão de meia-entrada a idosos. Por um erro regimental, no entanto, a votação foi refeita nesta terça, e os deputados confirmaram as medidas aprovadas anteriormente. Desta forma, a Comissão Especial confirmou que a Copa do Mundo de 2014 terá disponíveis 300 mil ingressos a serem destinados a uma região dos estádios denominada categoria 4, onde estarão disponíveis bilhetes a preços populares, na casa dos US$ 50.
O benefício da meia-entrada (ingressos a US$ 25) para esta categoria será ofertado unicamente a brasileiros residentes no País, com prioridade para idosos (mais de 60 anos), estudantes e participantes de programas federais de transferência de renda, como o Bolsa Família. No caso de mais de 300 mil torcedores disputarem a cota de ingressos populares, caberá à Fifa promover um sorteio público para definir aqueles que terão direito às entradas mais baratas. A Comissão rejeitou, no entanto, fixar uma cota de ingressos para pessoas com deficiência.
Nas demais regiões dos estádios de futebol, conforme o Estatuto do Idoso, apenas maiores de 60 anos também terão direito a ingressos com desconto de 50%. Conforme previsões da Fifa, os bilhetes, dependendo de sua localização nas arenas, poderão custar de US$ 50 a US$ 900.
Nesta terça, a Comissão Especial confirmou ainda a possibilidade de se decretar feriados no período da Copa do Mundo e em que medida a União pode ser responsabilizada por incidentes durante o Mundial. O texto aprovado pelo colegiado ainda precisa ser votado no Plenário da Câmara dos Deputados e depois no Senado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário