Romero Jucá (PMDB-RR) |
Em conversa com o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), líder do PMDB na Casa, a presidente Dilma Rousseff determinou a troca na liderança.
Dilma disse que seu objetivo com a substituição é fazer um “rodízio” na liderança do governo --o que deve atingir também o líder do governo na Câmara, deputado federal Candido Vacarezza (PT-SP). As informações foram confirmadas pela assessoria de Renan.
Na prática, a troca atende ao chamado grupo “dissidente” do PMDB, que reclamava da pouca articulação com o governo. Braga tem trânsito com o Palácio do Planalto e também com a bancada do PMDB no Senado, que reclamava do excesso de concentração de poder nas mãos de Romero Jucá, Renan Calheiros e do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
A decisão ocorre menos de uma semana depois de uma rebelião da base na Casa, que resultou na rejeição da recondução do diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo. Jucá não só participou da trama que levou à derrota no governo como ajudou a montá-la.
O senador Lindbergh Farias (PT-R) encabeçou o movimento pela substituição, alegando que Jucá sabia da armação do PMDB para rejeitar o nome em plenário. Ele nega.
Desobediência
Eduardo Braga (PMDB-AM) |
A proposta em questão equipara os salários de homens e mulheres que ocupam a mesma função em uma empresa. Se não fosse contestado em cinco dias, seria sancionado na visita de Dilma ao Congresso para comemorar o Dia Internacional da Mulher.
Jucá foi líder do governo na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, mas também ocupou o posto no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Foi mantido por Dilma, mas desde então senadores petistas trabalham pela sua saída.
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