sábado, 17 de março de 2012

Fábrica de vidros planos deve gerar 1,9 mil empregos em Pernambuco

Os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, estiveram em Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, nesta quinta-feira (15) para o lançamento da obra da primeira fábrica de vidros planos do Nordeste. Com um investimento de R$ 770 milhões e com previsão de uma área construída de 90 mil metros quadrados, a Companhia Brasileira de Vidros Planos deve gerar 370 empregos diretos e mais 1.500 indiretos quando entrar em funcionamento.
Com capital totalmente nacional, a fábrica vai atender às demandas nacionais e também locais. "Esse é um empreendimento corajoso do grupo Cornélio Brennand, que vai acima dos R$ 750 milhões e vai trazer vidros para a nossa construção civil e também para o setor automotivo, que está nascendo aqui ao lado com a planta da Fiat. Nós estamos muito felizes porque já em agosto do próximo ano vamos ter a oportunidade de ver centenas de trabalhadores pernambucanos nessa que será uma grande fábrica", afirma o governador Eduardo Campos.
O investimento inicial da fábrica, em 2010, tinha sido previsto em R$ 330 milhões. "O valor saltou por que saímos de um forno de 600 toneladas para 900 toneladas, aportamos a tecnologia mais morderna do mundo, incluímos nas nossa linha de produção não só os vidros planos tradicionais, mas também vidros coloridos, laminados e espelhos. Isso completa a linha, além do investimento adicional no beneficiamento de matéria prima. Nós teremos uma indústria absolutamente integrada diferentemente do tradicional que se faz no Brasil. Nós vamos beneficiar a matéria prima", explica o presidente da companhia, Paulo Drummond.
A escolha por Pernambuco, explica Drummond, se deu a uma série de fatores, um deles a localização estratégica em relação ao resto do Nordeste. "Eu vejo Goiana com mais otimismo que Suape. Suape é um empreendimento consolidado, que veio crescendo ao longo dos últimos 40 anos e de certa forma não foi possível se planejar. Em Goiana, isso se dá diferente. Há um planejamento prévio, inclusive a partir das próprias empresas. Nós queremos estabelecer comunicação com as demais empresas que estão se instalando aqui e ajudarmos naquilo que for preciso para o próprio município", conta o presidente da CBVP.

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