O atirador que matou sete pessoas e feriu três em uma universidade religiosa de Oakland, na Califórnia, Estados Unidos, colocou as vítimas em uma fila e as executou uma a uma. “Foi uma execução calculada a sangue frio”, disse o chefe da polícia local, Howard Jordan, em entrevista ao canal CNN.
De acordo com o policial, o detido, um homem de origem coreana identificado como One Goh, entrou no edifício da universidade particular, fez uma recepcionista de refém e procurou uma funcionária administrativa.
Quando ele percebeu que a mulher não estava no prédio, atirou na secretária e depois colocou os estudantes em uma fila contra a parede. “Vou matar vocês”, disse o atirador aos estudantes, já em fila. Depois do massacre, o criminoso deixou a sala, recarregou a arma e atirou contra outras salas antes de abandonar o edifício e entrar no veículo de uma vítima.
“Tudo aconteceu em poucos minutos. Acreditamos que as vítimas não tiveram chance de defesa, nenhuma oportunidade de rendição”, afirmou Jordan.
Investigação /Conforme já apurou a polícia, a expulsão de Goh da escola e a raiva de colegas que implicavam com seu sotaque teriam motivado o ataque. Goh, de 43 anos, teria passado semanas planejando o ataque.
“Descobrimos que o suspeito estava chateado com a administração da universidade. Ele também estava triste com alunos que, na época em que estudava, o maltratavam” contou Jordan. “Ele não demonstrou remorso algum.” Ainda segundo a polícia, o suspeito enfrentava problemas financeiros e pessoais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário