O Papa Bento XVI celebrou seu aniversário de 85 anos nesta segunda-feira ao lado de seu irmão, de bispos alemães e de uma banda da Baviera, sua região natal. O dia de Bento XVI começou com uma missa na qual ele fez uma alusão à própria mortalidade, dizendo que passará seus últimos anos sabendo que Deus olha por ele.
"Estou na parte final do caminho da minha vida e não sei o que vem adiante", afirmou o papa em sua homilia. "Eu sei, entretanto que a luz de Deus está lá...e que Sua luz é mais forte do que qualquer escuridão."
Mais tarde, se juntaram ao papa, na sala Clementina, cerca de 150 bávaros dentre eles bispos, líderes políticos e representantes das comunidades protestante e judaica da região.
Ele foi recebido por dez crianças vestindo roupas tradicionais bávaras, que dançaram e recitaram um poema para o pontífice, e por músicos que tocaram canções que ele e seus irmãos cantavam quando crianças.
Emocionado, o papa disse que essas reuniões "representam para mim as estações da minha vida". Falando de improviso, ele destacou o papel da comunidade judaica da Baviera por "me tornar mais emocionalmente próximo do povo judeu".
Sentado perto a Bento XVI estava seu irmão mais velho, monsenhor Georg Ratzinger, que foi ordenado no mesmo dia em que o papa, em 1951, e que está em Roma para as comemorações desta semana, que incluem o sétimo aniversário de Bento XVI como papa, na quinta-feira.
Apesar da idade e de sua crescente fragilidade - ele passou a usar uma bengala ultimamente - o papa desmentiu as especulações sobre uma possível renúncia. No domingo, ele pediu orações e forças "para cumprir a missão (que Deus) entregou a mim".
Na cidade natal do papa, Marktl Am Inn, os fiéis marcaram a data acordando às 4h15 - horário de seu nascimento - e caminhando da casa onde ele nasceu até a igreja, onde fizeram orações.
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