“Os dois vice-ministros [das Relações Exteriores do Brasil e da Bolívia] estiveram em contato por instrução superior e a reação boliviana foi muito positiva, do nosso ponto de vista. Ou seja, eles se comprometeram a investigar plenamente o que ocorreu e estamos aguardando, então, essa investigação”, disse Patriota, depois de se reunir por cerca de uma hora e meia com o chanceler do Equador, Ricardo Patiño.
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Brasileiros são ameaçados de expulsão de terras na Bolívia |
Na ocasião, o Itamaraty cobrou do governo de Morales uma reação oficial que, segundo Patriota, ocorreu por meio de informações de que as denúncias serão apuradas.
“O ministro conselheiro da embaixada em La Paz, Eduardo Sabóia, ao voltar nos fez um relatório pormenorizado e por enquanto não tenho nenhuma razão de duvidar da mais plena disposição boliviana em apurar exatamente o que aconteceu”, afirmou o chanceler brasileiro.
De acordo com diplomatas que acompanham o assunto, um das origens da crise é uma lei da Bolívia que estabelece que estrangeiros não podem ser proprietários de terras em uma faixa de 50 quilômetros em relação à linha de fronteira. Há um esforço dos governos brasileiro e boliviano para retirar de forma pacífica os produtores rurais brasileiros que vivem na região.
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