O Governo brasileiro anunciou um conjunto de cortes nos impostos e outras medidas para fortalecer a economia do país, num plano dirigido sobretudo à indústria que tem sido afectada pela valorização do real e inerente perda de competitividade.
Entre as medidas, ontem 03/04, anunciadas pelo ministro da Fazenda brasileiro, Guido Mantega, está a eliminação da taxa suportada pelas entidades patronais em 15 sectores, cuja renúncia fiscal deverá chegar a 7,2 mil milhões de reais por ano, cerca de 3 mil milhões de euros. Só este ano deverá custar 4,9 mil milhões de reais.
Em causa está a eliminação da contribuição dos patrões de 20% sobre a folha de pagamento, que será substituída por uma taxa de 1% a 2,5% sobre a facturação das empresas. A medida entra em vigor em 90 dias.
"Com isto as empresas poderão empregar mais trabalhadores e procuram formalizar mais gente, pois o custo é menor", justificou Mantega, em Brasília.
Entre os sectores abrangidos por esta medida estão o têxtil, produção de móveis, plásticos, materiais eléctricos e peças para automóveis, transportes, assim como hotelaria, tecnologia de informação, entre outros.
O pacote de incentivos inclui ainda medidas para impulsionar as compras públicas de bens produzidos no país..
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