Logo depois de uma hora e meia de conversas no Salão Oval da Casa Branca, os dois líderes fizeram declarações para a imprensa - sem dar chances para perguntas - e concentraram-se sobretudo nas oportunidades de negócios oferecidas de lado a lado.

Obama informou que os dois líderes discutiram temas como a cooperação energética – principalmente em temas de biocombustível, petróleo e gás –, intercâmbios educacionais e combate ao narcotráfico com vistas à Cúpula das Américas, no próximo fim de semana em Cartagena, na Colômbia.
Em sua fala, Dilma ressaltou o fato de o investimento direto produtivo do Brasil nos EUA hoje alcançar 40% do americano no mercado brasileiro. "A relação entre Brasil e Estados Unidos é muito importante para nós, tanto a bilateral como a multilateral", afirmou, ao expressar a necessidade de estreitar laços e de ampliar o investimento recíproco. "É do nosso mais alto interesse estreitar nossas parcerias em economia e em inovação (com os Estados Unidos)."
A presidenta manifestou preocupação com a depreciação das moedas dos países desenvolvidos – em consequência das políticas monetárias expansionistas para conter a crise nesses países. Dilma chegou a classificar o excesso de liquidez como um "tsunami monetário". "Reconhecemos o papel dos Bancos Centrais, em especial do Banco Central Europeu, em impedir uma crise de liquidez de altas proporções, afetando a todos os países" , disse Dilma, sentada ao lado de Obama à frente da tradicional lareira do Salão Oval.
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