BARCELONA - O Banco Central Europeu (BCE) deixou em Barcelona a mesma mensagem que vinha apregoando nas últimas semanas: que o crescimento deve ganhar protagonismo na estratégia de saída da crise europeia, mas que as reformas estruturais e os cortes, além de irrenunciáveis, devem ser acelerados. Segundo o jornal espanhol "El País", o presidente do BCE, Mario Draghi, elogiou os esforços do Executivo espanhol e seus planos para reduzir o déficit público, com várias reformas em andamento, mas pediu-lhe "transparência e celeridade", sobretudo em relação à reestruturação financeira.
Segundo o BCE, não há contradição entre um pacto de crescimento e um pacto fiscal. "Alguns governos devem ser mais ambiciosos [com suas políticas]", disse, ao fim do discurso de abertura do conselho do governo na capital catalã. Indagado se ele se referia à Espanha e à Itália, ele se limitou a assinalar que cria que todas as medidas e reformas financeiras deviam ser levadas a cabo de forma mais rápida e com clareza.Para Draghi, o governo espanhol "fez reformas políticas muito significativas em um tempo muito curto". Ele insistiu que "é preciso reconhecer este esforço que foi feito de forma muito rápida". A Espanha fez reformas fiscais e orçamentárias.
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