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Sem as garantias da Lei Geral da Copa, a entidade adiou os dois lançamentos. A venda de ingressos para o Mundial começará em 2013. Até agora apenas pacotes para camarotes estão sendo comercializados por empresas parceiras da dona da Copa do Mundo.
No texto aprovado da Lei Geral da Copa ficou definido que idosos terão direito à meia-entrada em todas as categorias de ingressos. A medida desagradou a organização do Mundial, que gostaria que maiores de 60 anos fossem incluídos apenas na cota de 300 mil ingressos populares, que serão vendidos a R$ 50. Idosos, estudantes e beneficiários do Bolsa Família terão direito a adquirir as entradas mais baratas.
A Fifa aguardava a aprovação da lei para definir os valores do bilhetes para os jogos da Copa. Os ingressos serão vendidos pela internet para todo o Mundo. Apenas brasileiros com mais de 60 anos terão direito ao desconto de 50%.
Mascote e facilidades
A Fifa deverá registrar nos próximos dias na Suíça o mascote da Copa do Mundo de 2014. O lançamento oficial será em setembro, segundo a entidade. No Brasil, algumas publicações chegaram a publicaram que o tatu-bola será o animal escolhido para representar o torneio. A Fifa, entretanto, não confirma.
Assim como a tabela de ingressos, a divulgação do mascote atrasou na comparação com os últimos Mundiais. Isso porque a Lei Geral da Copa também disciplina os direitos comerciais da Fifa na Copa do Mundo de 2014, fixando privilégios para a entidade, como a titularidade dos direitos sobre imagens e sons relacionados ao evento. Essas regras também valem para a Copa das Confederações de 2013, que também será no Brasil. Ela serve como preparação para o Mundial e reúne oito seleções: as seis campeãs continentais, a seleção do país-sede e o atual campeão mundial.

As vantagens para a Fifa, previstas na Lei Geral da Copa, são contestadas por especialistas em propriedade industrial. “O mundo precisa esperar três anos para ver a sua marca registrada, a Fifa conseguirá em 90 dias. O mundo precisa pagar as taxas, a Fifa fará tudo de graça. Vale lembrar que não falamos de imposto, são taxas para a execução de um serviço. Se a Fifa não paga, alguém vai ter que arcar com esse custo”, informa advogado Luis Fernando Matos Jr.
Hoje, a taxa para o registro de uma marca é de aproximadamente R$ 200. “O microempresário que está começando um negócio paga isso. A Fifa que tem orçamento bilionários fica isenta. Se eles tiverem um número enorme de pedidos, gastariam R$ 100 mil, no máximo”, afirma Matos Jr.
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