Ministro das Comunicações endoça as exigências para o leilão do 4G no país

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e o presidente da Anatel – João Rezende, reafirmaram ontem (7), durante evento em Curitíba, que apesar de existirem diálogos com as nações participantes do leilão do 4G no Brasil (Estados Unidos, Japão e Europa), não haverá alteração do percentual de tecnologia nacional a ser utilizada no processo de implantação dos novos serviços de internet no país.
O questionamento feito pelas nações estrangeiras, desde o último dia 4 (sexta-feira), põe em xeque a exigência do edital brasileiro. No sentido de refutar a necessidade das empresas vencedoras da licitação em aplicar ao menos 60% das tecnologias de tráfego de dados com base de propriedade nacional. Serviço que atenderá tanto para a área rural quanto para o fluxo de informações em smartphones, prevista para atender a todas as cidades brasileiras até 2017, com leilão marcado para o próximo dia 12 de  junho.
De acordo com fontes especializadas, o ministro e do presidente informaram ainda na ocasião, que juntamente aos ministério da Indústria e Comércio e ao Itamaraty, serão ouvidas as queixas daqueles países. No entanto, a estrutura do edital será mantida, para que sejam valorizados produtos brasileiros, que irão atender ao novo serviço de navegação nacional, de forma que não sejam inflingidas nenhuma das leis elaboradas pela Organização Mundial do Comércio (OMC).