CAIRO, 2 Jun (Reuters) - O ex-presidente do Egito Hosni Mubarak foi sentenciado à prisão perpétua por um tribunal egípcio neste sábado, condenado por cumplicidade no assassinato de manifestantes durante as revoltas populares que levaram seu governo ao fim.
Essa foi a primeira vez que um líder árabe deposto enfrentou pessoalmente um tribunal desde que a onda de levantes atingiu o Oriente Médio no ano passado.
A decisão judicial ocorre em um momento politicamente carregado no Egito, duas semanas depois das primeiras eleições presidenciais livres. Manifestantes do lado de fora do tribunal, muitos dos quais pediam a pena de morte para o ex-presidente, saudaram o veredicto com fogos de artifício e entoando "Allahu akbar" (Deus é grande).
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