Pouco mais de uma semana depois de iniciar a operação padrão nos postos da Receita Federal, o Sindicato dos Auditores Fiscais de Pernambuco (Sindifisco-PE) divulgou nesta terça-feira (26) o balanço da diminuição de funcionários e procedimentos. Até o momento, o que se tem um atraso de uma semana na liberação de mercadorias no único porto seco do Estado, localizado no bairro do Jiquiá.
Na alfândega do Aeroporto Internacional dos Guararapes, a parte de desembaraço de importação e exportação já tem acúmulo de carga, mas o presidente da Delegacia Sindical no Recife do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita
Federal (Sindifisco Nacional), Dauzley Miranda, não pode mensurar a quantidade. Já na Delegacia de Julgamento, situada na avenida Agamenon Magalhães, diversos julgamentos de tributos internos de várias partes do Nordeste estão suspensos. E, na Inspetoria da Receita no Recife, houve redução dos procedimentos fiscais, mas também sem mensuração de percentual. Ainda são aguardados dados do Porto de Suape.
A categoria iniciou o movimento de operação padrão no último dia 18 de junho e espera “uma proposta concreta do Ministério do Planejamento, que até o momento só tem feito reuniões protelatórias”, como afirmou Dauzley. Entre as reivindicações dos auditores fiscais, estão um reajuste salarial de 30,19%, referente aos quatro anos em que não houve aumento, e melhores condições de trabalho principalmente nas unidades aduaneiras, onde, segundo Dauzley, faltam estrutura e pessoal.
Nesta terça-feira (26) e na quarta (27), cerca de 350 auditores de todas as partes do Brasil se encontram em plenária na cidade de Guarulhos, em São Paulo, para definir que rumo o movimento deverá tomar.
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