terça-feira, 10 de julho de 2012

Balanço de importações chinesas faz Bovespa perder 3,05%


É a maior queda desde 17 de maio; indicadores da balança comercial da China pesaram sobre as ações de empresas ligadas a commodities.


O pregão da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nesta terça-feira foi marcado pelo pessimismo diante de dados da balança comercial chinesa. O balanço influenciou, sobretudo, as ações de empresas brasileiras ligadas a commodities, como Vale e Petrobras. O índice de referência Ibovespa operou quase todo o dia no campo negativo. O aprofundamento das perdas em Nova York no meio da tarde também contribuiu para a performance doméstica ruim.
O Ibovespa encerrou o pregão com declínio de 3,05%, que representa a maior queda porcentual desde 17 de maio (-3,31%). O índice bateu nos 53.705,62 pontos – patamar que ainda não havia tocado durante este mês no fechamento. Na mínima, o índice atingiu 53.668 pontos (-3,12%) e, na máxima, 55.588 pontos (+0,35%). O giro financeiro somou 6,165 bilhões de reais.
China – Foi informado nesta terça-feira na China que o superávit comercial atingiu 31,7 bilhões de dólares em junho, acima do esperado. Contudo, o baixo crescimento das importações do país influenciou negativamente os negócios no Brasil - o dado sinaliza que a demanda chinesa está cada dia mais fraca. Como a maior economia asiática é também a maior compradora de commodities nacionais, as ações das companhias do segmento foram automaticamente penalizadas. O dado da balança foi divulgado depois de Pequim informar, no fim de semana, que a inflação anual ao consumidor diminuiu de 3,0% em maio para 2,2% em junho.

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