Faleceu no domingo (29), de causas não divulgadas, o cineasta francês Chris Marker, 91 anos, em seu apartamento em Paris. O diretor, que acumulava também atividades como fotógrafo, escritor e filósofo, é um dos nomes mais importantes e celebrados do documentário mundial, tendo assinado clássicos modernos como “La jetée” (1962), “Le fond de l’air est rouge” (1977) e “Sans soleil” (1983).
Nascido Christian-François Bouche-Villeneuve, Marker sempre foi averso a entrevistas e aparições públicas, escondendo-se frequentemente, em seus filmes, sob a imagem de um gato, que tornou-se sua marca registrada. Gilles Jacob, presidente do Festival de Cannes, foi dos primeiros a homenagear, via Twitter, o artista, que ele classificou como “espírito curioso, cineasta infatigável, poeta enamorado dos gatos, cinegrafista, personagem discreto, de imenso talento (…) somos órfãos de Chris Marker”.
Coincidentemente, aqui no Recife está em cartaz, na Fundação Joaquim Nabuco, a exposição “O legado da coruja”, composta de uma série de documentários para a TV sobre a influência da Grécia na cultura ocidental. Fica em cartaz até 2 de setembro, como uma bela homenagem acidental ao cineasta. Se ainda não viu, vá!
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