Não são apenas as doenças respiratórias que preocupam os médicos no inverno. O frio também pode provocar problemas no coração. Os cuidados devem ser redobrados principalmente com os idosos e as crianças e com quem sofre de doenças crônicas.
No inverno, a temperatura e a umidade caem. Com isso, o ar fica mais poluído. Como, nesta época do ano, costumamos ficar mais tempo em lugares fechados e sem ventilação, o organismo se torna mais suscetível às doenças respiratórias, que se dividem em dois tipos: as alergias e as infecções.
A febre alta persistente, a dificuldade de respirar, alterações, confusão mental, alteração na pressão arterial, diminuição de volume de urina são sinais de alerta”, afirma o pneumologista Daniel Cutrin.
Segundo o Ministério da Saúde, as doenças respiratórias são a segunda causa de internação hospitalar atrás apenas dos casos de gravidez e dos partos. São ainda a quarta causa de mortalidade em todo o país. Quando esfria, o atendimento nas emergências e postos de saúde cresce cerca de 30% por conta das alergias e infecções das vias aéreas.
Os médicos dão algumas recomendações:
- Antes de usar roupas guardadas há muito tempo, lave e seque bem as peças;
- Se tiver bichos de pelúcia, deixe-os no sol;
- Não use espanador para tirar o pó dos móveis, mas panos úmidos;
- Mesmo que esteja frio, abra as janelas para arejar a casa, pois o ar precisa circular.
Muito importante também é hidratar-se. ”Preferencialmente por meio de sucos, água de coco, a própria água”, diz Cutrin. Os cardiologistas alertam: as infecções respiratórias, causadas por vírus ou bactérias, podem afetar o coração, que precisa trabalhar mais para compensar o aumento do consumo de oxigênio.
No inverno, os infartos aumentam em 30%. “Quem já tem problema de coração deve necessariamente fazer a vacinação da gripe. A segunda questão é você evitar comida gordurosa, que se faz no inverno e aumento da ingestão de álcool”, diz Gláucia Moraes, presidente da Sociedade de Cardiologia do Rio de Janeiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário