O julgamento dos envolvidos no escândalo do Mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) está ocorrendo em meio ao período eleitoral. O caso, embora ocorrido anos atrás, tem o Partido dos Trabalhadores (PT) como protagonista. O Governo avisou que quer distanciamento do julgamento para não contaminá-lo, contudo, o processo pode tornar-se munição dos opositores nas eleições municipais.
Para o cientista político, Michel Zaidan, um dos coordenadores do Núcleo de Estudos Eleitorais e Partidários da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), apesar de tentar distanciar-se do julgamento para evitar contaminação, será inevitável. “Trata-se de julgamento técnico pelos ministros do STF. O Governo já avisou que vai tomar distância para não contaminar o julgamento. Mas não tem como não contaminar, sobretudo por se tratar do PT, o partido do Governo”, afirmou. Ademais, “a oposição não vai deixar de usar o escândalo contra o partido”, completou.
O cientista político, Hely Ferreira, que também é um dos coordenadores do mesmo Núcleo na UFPE, acredita que a oposição pode utilizar-se da mesma ferramenta política que o partido usou por anos. “O PT quando posição federalizou muitas vezes as discussões nas eleições municipais. O partido está envolvido no julgamento. A oposição, desta vez, também pode se utilizar da situação e federalizar a discussão”, refletiu Ferreira.
Entretanto, Zaidan avalia que o PT em Pernambuco já deu demasiada munição aos rivais com as questões internas. Por isso, acredita que o julgamento terá pouca influência no Estado.
Já Ferreira interpreta que trazer o escândalo para as eleições municipais, em Pernambuco, pode ser um problema para quem não souber usar. “Vai depender da competência da oposição. Se souber utilizar a situação pode se beneficiar, porém se não souber pode ser prejudicial, passando a ideia de falta de proposta, como ocorreu nas eleições de 2006, com Mendonça Filho”, refletiu.
Para o cientista político, Michel Zaidan, um dos coordenadores do Núcleo de Estudos Eleitorais e Partidários da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), apesar de tentar distanciar-se do julgamento para evitar contaminação, será inevitável. “Trata-se de julgamento técnico pelos ministros do STF. O Governo já avisou que vai tomar distância para não contaminar o julgamento. Mas não tem como não contaminar, sobretudo por se tratar do PT, o partido do Governo”, afirmou. Ademais, “a oposição não vai deixar de usar o escândalo contra o partido”, completou.
O cientista político, Hely Ferreira, que também é um dos coordenadores do mesmo Núcleo na UFPE, acredita que a oposição pode utilizar-se da mesma ferramenta política que o partido usou por anos. “O PT quando posição federalizou muitas vezes as discussões nas eleições municipais. O partido está envolvido no julgamento. A oposição, desta vez, também pode se utilizar da situação e federalizar a discussão”, refletiu Ferreira.
Entretanto, Zaidan avalia que o PT em Pernambuco já deu demasiada munição aos rivais com as questões internas. Por isso, acredita que o julgamento terá pouca influência no Estado.
Já Ferreira interpreta que trazer o escândalo para as eleições municipais, em Pernambuco, pode ser um problema para quem não souber usar. “Vai depender da competência da oposição. Se souber utilizar a situação pode se beneficiar, porém se não souber pode ser prejudicial, passando a ideia de falta de proposta, como ocorreu nas eleições de 2006, com Mendonça Filho”, refletiu.
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