Pacientes de 22 Serviços de Assistência Especializada (SAEs), que compõem hospitais, policlínicas e unidades de saúde de Pernambuco, sofrem, desde a semana passada, com a falta de um medicamento o qual auxilia no tratamento da Aids: o Ritonavir. O remédio deve ser utilizado pelos pacientes todos os dias, a cada 12 horas, visto que ele potencializa o efeito de outras drogas benéficas ingeridas pela pessoa. Em torno de 1,2 mil pessoas estão cadastradas na Secretaria Estadual de Saúde (SES), para receberem o Ritonavir. Conforme a SES, a disponibilização do remédio é de responsabilidade do Ministério da Saúde.
O Hospital Correia Picanço, no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife, seria um dos prejudicados com a falta do remédio. “Os funcionários não receberam nenhum comunicado formal de que o medicamento está em falta. Também soube que alguns hospitais possuem esse medicamento, mas em pouca quantidade. Então, nem daria para remanejar de um para o outro porque não seria suficiente”, afirmou uma funcionária do Hospital, que preferiu não se identificar.
Conforme o coordenador do Programa Estadual de DST/Aids, François Figueirôa, o medicamento, de fato, não foi disponibilizado para o Estado. “Já entramos em contato com o Ministério da Saúde e eles prometeram que vão disponibilizar esse remédio na próxima semana“, garantiu o gestor.
Já a assessoria de Comunicação do Ministério da Saúde informou que o medicamento não estaria em falta no Estado. Segundo o órgão, foram enviadas cerca de oito mil cápsulas do remédio, no último dia 9, para Pernambuco. A quantidade seria suficiente até ontem, quando, conforme o ministério, foram enviadas mais dez mil cápsulas.

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