A secretária de Direitos Humanos do Recife, Amparo Araújo, recebeu nesta segunda-feira (22) uma comitiva de autoridades nacionais e internacionais para conhecer o trabalho dedicado à memória das vítimas da ditadura militar na capital e visitar os locais dedicados a este trabalho. Entre os presentes estavam a ex-ministra da Cultura do Chile e diretora do Museu da Memória e dos Direitos Humanos, Marcia Scantlebury, o ex-relator especial para o direito à educação da ONU, Vernor Muñoz, o secretário executivo de Justiça e Direitos Humanos do governo de Pernambuco, Paulo Moraes, e André Lázaro, da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO).
"Essa campanha é fundamental para esse momento que estamos vivendo. Ela dá visibilidade a esse trabalho de "memória. É uma apelo para que as testemunhas de crimes da ditadura desabafem. O Brasil precisa saber que o silêncio não é obrigatório", pontuou Amparo.
O encontro acontece pela primeira vez no Brasil e já passou pelas capitais do Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Em Recife, a comitiva vai visitar a antiga casa de detenção, agora Casa da Cultura, a Assembléia Legislativa (Alepe), o Monumento Tortura Nunca Mais, o Palácio do Governo, da Justiça, o Teatro Santa Isabel e a Praça da República.
Durante a tarde, o grupo participará do Ciclo de Debates Direitos Humanos, justiça e memória, com o tema "Memória, história e verdade: a luta pelos direitos humanos no Brasil e na América Latina", juntamente com a ministra da Secretaria de Direitos Humanos e Segurança Cidadã do Recife (SDHSC). O encontro, que é gratuito, acontece no auditório G1, na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap).
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