Cães e gatos também podem apresentar reações alérgicas a picadas, algumas delas com complicações mais sérias. A reação varia de acordo com a imunidade e com o tamanho do animal,que pode influenciar na gravidade do quadro alérgico. “A depender do estado de saúde do animal, algumas picadas são inofensivas”, explica Adriana Leal, médica veterinária da clínica Petit Pet. Os locais mais atingidos pelas picadas são o focinho, ponta da orelha, barriga e parte interna da coxa, já que quase todo o corpo coberto de pelos afasta as mordidas em outros locais.
Os ataques de insetos, como as formigas, são causados geralmente durante os passeios, em gramados e jardins. Neste caso, a dica é observar os espaços, para evitar excursões indesejadas aos formigueiro. Já os mosquitos podem ser facilmente evitados com repelentes especiais para os pets, que devem ser usados com orientação veterinária e adquiridos em lojas especializadas. Já se o animal for picado por uma abelha, o dono não deve tentar retirar o ferrão. O ideal é lavar o local com água e sabão neutro e, em seguida, levar o pet ao veterinário.
No caso de escorpiões e cobras, os efeitos são mais graves, como no caso de anafilaxia e choque. Ambos são uma reação alérgica de hipersensibilidade imediata que afeta todo o corpo. Felizmente não foi o que acontecer com o beagle Bob de 1 ano que foi vítima de uma picada de escorpião. "Quando eu presenciei Bob vomitando muito e tremendo, levei-o imediatamente para a emergência veterinária. Nem sabia do que se tratava, mas sabia que algo estava errado", afirma a estudante Cinthia Viegas. Chagando à clínica, ele foi diagnosticado e tratado devidamente. "Foi um susto enorme quando soube que se tratava de uma picada de escorpião. Imediatamente providenciei uma dedetização na minha residência", revela.
Os sintomas variam de tremores à falta de ar. Pode ocorrer do criador não saber que seu animal foi picado, portanto, é importante que fique alerta aos sintomas que podem surgir. “Se o animal apresentar inchaço no focinho, nos olhos ou em outras partes do corpo, além de dificuldade respiratória, vômito ou diarreia, leve-o ao veterinário o quanto antes. Caso não seja levado a tempo, o animal pode ir a óbito.”, recomenda Adriana Leal. Ambos casos são tratados com a aplicação de soro. No caso da picada de cobra, o tratamento é mais delicado, tendo que ser realizado através do soro antiofídico, que neutraliza os venenos.
Para evitar surpresas desagradáveis, uma boa dica dos especialistas é verificar o local onde mora quanto à higiene e à presença de insetos.
Fonte: Pernambuco.cão
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