Como um fiscal, Matuto inspeciona captura de animais de grande porte soltos nas vias do Paulista

O prefeito do Paulista, Junior Matuto (PSB), disse nesta terça-feira (26), durante entrevista à Rádio CBN Recife, que encara como prioridade da gestão a captura de animais de grande porte soltos nas vias da cidade. O gestor, inclusive, tem visitado alguns pontos do município com a finalidade de inspecionar o trabalho dos profissionais da Vigilância Ambiental. “Recentemente estava passando pela PE-22 quando vi uma quantidade enorme de animais cruzando a pista. Imediatamente acionei o secretário de Saúde para que enviasse uma equipe ao local. Só saí de lá quando a questão havia sido resolvida”, comentou. Na visão de Matuto, a ação evita acidentes e mantém o controle dos casos de zoonoses na cidade.

Os animais capturados nas vias públicas estão sendo levados para uma área alugada pela prefeitura que funciona no bairro do Catolé. Em menos de um mês de trabalho, a equipe da Vigilância Ambiental já consegui transportar cerca de 20 cavalos, bois e jumentos ao haras. “Os proprietários foram avisados sobre as consequências de deixar os bichos soltos. Realizamos uma campanha educativa, passamos com um carro de som em vários bairros para incentivar a criação consciente, e, por último, tivemos que punir. Agora, para resgatar é preciso pagar uma multa R$ 58,00 e diária de R$ 20,00. O prazo máximo é de cinco dias. Após esse período o animal é leiloado ou doado a uma instituição social”, explicou Junior Matuto.

Outra preocupação apontada pelo prefeito ao comunicador Aldo Vilela está relacionada à situação dos PSF (Programa de Saúde da Família) e de algumas escolas da rede municipal. Matuto revelou que tem visitado as unidades da atenção básica à saúde com a proposta de identificar medidas que possam melhorar a atendimento à população da cidade. Já no que diz respeito à educação, o gestor adiantou que está trabalhando para dar mais qualidade à merenda dos alunos, qualificar o corpo docente, com a conclusão da seleção simplificada para professor e faz as contas para adquirir imóveis visando acabar com os anexos das escola, como a compra da Escola Solução, em Arthur Lundgren I, onde passou a funcionar o estabelecimento educacional Alga Marina.