quinta-feira, 4 de abril de 2013

Coquetel antiaids falta também na rede do Recife

Portadores do vírus da aids que fazem tratamento nos serviços de atendimento especializado (SAEs) da rede muncipal do Recife também denunciam a falta, desde março, de medicamentos contra o vírus da aids. Está suspensa a distribuição de Efavirenz, Lamivudina, Tenofovir, entre outros. “Estou sem tomar os remédios há duas semanas e tenho medo que a imunidade tenha uma queda grande  e eu  passe a ter infecções oportunistas”, diz uma jovem paciente, mãe de filhos pequenos. Ela conta que um amigo,portador do vírus, usuário de dez medicamentos, está desesperado. “É um absurdo. Queria saber se os gestores agiriam dessa forma se  fosse alguém da família deles precisando desse atendimento?”, reclama.  “Além da falta de medicamentos, enfrentamos burocracia nos postos do Recife e um desmonte da assistência farmacêutica. O que me deixa mais revoltada é que o discurso de que temos no Brasil a melhor política de assistência à aids do mundo não condiz com a realidade nos serviços do SUS”, completa.

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