quinta-feira, 18 de abril de 2013

Recife: evangélicos x LGBT


A criação da Frente Parlamentar LGBT da Câmara do Recife deve criar um conflito interno com a Frente em Defesa da Família, de autoria do vereador evangélico André Ferreira (PMDB) e recentemente aprovada em plenário. Segundo o peemedebista, a sua frente, formada por membros da bancada evangélica, adota o conceito de família de “homem e mulher”, excluindo a união homoafetiva.
Em desacordo, o seu correligionário, vereador Jayme Asfora (PMDB), um dos proponentes da Frente LGBT, coloca que tal exclusão é “inconstitucional”, uma vez que fere a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que, em 2011, reconheceu união homoafetiva como entidade familiar.
Ainda que André Ferreira garanta que os diversos movimentos sociais serão chamados ao debate, a Frente em Defesa da Família se posicionará contra os conceitos que classificou de “invertidos”. “Defendemos uma sociedade sem preconceitos, mas com limites”, frisou. “A frente adota alguns conceitos, que ultimamente estão tendo seus valores invertidos. Seremos contra o casamento gay, a adoção por casais homossexuais. Adotamos o conceito de família previsto na Constituição, que é o de homem e mulher”, explicou.

Um comentário:

  1. QUalquer discussão sobre este tema cai no mesmo quadro esteriotipado. Evangélicos ( como se só eles fossem os insatisfeitos) e o movimento LGBT (que apesar dos direitos já conquistados, incluindo o casamento, fruto de uma decisão do STF que desprezou completamente o que está escrito na constituição, se mostram um grupo que não pode sofrer crítica de quem quer que seja).

    Os leitores deveriam aprendem com o povo francês. QUando o povo está insatisfeito com as decisões políticas do país, eles arregaçam as mangas e fazem acontecer. Independente do que a imprensa fale. Eles, como é de costume, dão uma aula de política. E olhe, que o governo não permite manifestação pública da fé.

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