Nesse contexto, somos apresentados à jovem Maria Catarina, que, meio a contragosto, acaba de seu mudar para a casa de seu pai, o professor Bomba, cuja pesquisa em torno da suposta civilização de minúsculos defensores da floresta se estende por longos anos.
Aspirando uma atmosfera de fábula épica, Reino escondido tenta encobrir a inconsistência de seu universo e a precariedade de sua narrativa através de um design de produção absolutamente arrebatador – e chega perto de conseguir. A floresta concebida pela equipe é irrepreensível em sua biodiversidade e na riqueza de detalhes, surgindo igualmente admirável e ainda mais grandiosa quando vista pela ótica dos pequenos personagens.
Além disso, a animação de todos os componentes do cenário e, principalmente, dos personagens é impecável – e a expressividade de Maria chama atenção pela sutileza e pela abrangência de emoções. Surpreendente, se o roteiro fosse, pelo menos, interessante e original.
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