A reunião da presidente Dilma Rousseff com o ministro da Justiça,
José Eduardo Cardozo, para avaliar as últimas manifestações e a
violência ocorrida no País nos últimos dias, terminou por volta do
meio-dia desta sexta-feira (21) e mostrou que o governo continua
"perplexo" com tudo que está ocorrendo, mas descarta a possibilidade de
cancelar qualquer tipo de evento programado, como começa a ser
especulado.
O governo assegura que o País tem condições de garantir a realização não
só da Copa das Confederações, como de oferecer segurança à Jornada
Mundial da Juventude ou à visita do papa, no mês que vem. Apesar de
problemas pontuais, a avaliação é de que a Copa está sendo realizada
normalmente.
Não está decidido sequer quem vai falar em nome do governo federal sobre
os últimos acontecimentos ou se alguém vai falar. No Planalto, há duas
correntes que permanecem discutindo se a presidente Dilma deveria
responder aos ocorridos. Há quem ache que, se ela convocar uma cadeia de
rádio e TV para falar do vandalismo, poderia trazer o problema para o
seu colo. Mas há quem defenda que, de alguma forma, ela, ou alguém
designado por ela, fale em nome do governo federal.
Outras reuniões devem acontecer ao longo do dia. Dilma chegou ao Palácio
do Planalto às 9h15 e pouco depois começou a reunião com o ministro da
Justiça, que estava marcada para às 9h30. Dilma se reuniu também o
ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o da Educação, Aloizio Mercadante.
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