Ele pediu à mesa diretora para corrigir o equívoco na ata. A PEC 37 foi
apresentada pelo deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA), em 2011. Naquele
ano, para que ela pudesse iniciar seu trâmite no Congresso Nacional, o
parlamentar conseguiu 207 assinaturas de colegas – eram necessárias 171.
O texto da PEC possuía apenas dois artigos e quatro laudas de
justificativa. Nele, Lourival Mendes argumentava que a falta de regras
claras quanto à atuação dos órgãos de segurança pública tem causado
problemas ao processo jurídico no Brasil, sendo observados procedimentos
informais de investigação produzidos sem controle. Quem era favorável à proposta também questionava o fato de o mesmo órgão - no caso, o Ministério Público - participar de processos diferentes de uma denúncia, como a investigação, o indiciamento e a apresentação da acusação. Após aprovação na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) – a relatoria foi do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) –, a matéria estava prevista para ser votada na Câmara dos Deputados no último dia 26, mas, foi adiada pelo presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). A decisão foi motivada por falta de acordo entre representantes do Ministério da Justiça, do Ministério Público e das policias Civil e Federal, que formaram um grupo de trabalho para discutir o assunto.
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