quarta-feira, 3 de julho de 2013

TRT determina abusiva e ordena o fim da greve dos rodoviários

Durante a reunião acerca da greve dos rodoviários, que acontece na noite desta terça-feira (2), no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), os 14 membros sendo 11 desembargadores e 3 juizes, votaram pela abusividade da greve iniciada nesta segunda-feira (1º), como também a paralisação ocorrida no ultimo dia 14 de junho, devendo os trabalhadores voltarem a trabalhar a partir das 0h desta quarta-feira (3). De acordo com a decisão, caso o sindicato da categoria resolva desobedecer, deverá pagar uma multa de R$ 100 mil/diária e a greve será considerada ilegal. No entanto, parte da categoria se mostra insatisfeita com a decisão judicial. Para comunicar o resultado do TRT, o sindicato da categoria marcou uma audiência para as 10h desta quarta-feira (3), na sede localizada em Santo Amaro. 
Uma das questões tratadas durante a audiência, foi em relação às duas horas extras normais, que foram fixadas em 70%. No caso de passar para a terceira hora, esta será calculada em 100%. Foi determinado também que todo trabalhador da categoria que estiver de férias deverá receber uma cesta-básica. Baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) foi definido reajuste de 7%, sendo R$ 1.065 para motorista, R$1.037 fiscal e R$ 738,30 para cobrador. O ticket alimentação passa de R$ 160 para R$ 171,20.
Iniciada às 17h, a nova rodada de negociação entre o governo e os rodoviários em greve foi solicitada pela Secretaria de Articulação Social e Regional do Estado e pela primeira vez reuniu representantes da Oposição Rodoviária da Verdade, movimento que encabeça a paralisação. Todas as outras reuniões foram realizadas com representantes do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, nas quais, não houve nenhum acordo entre as partes.
Os motoristas, cobradores e fiscais de ônibus das empresas de transporte urbano de Pernambuco cruzaram os braços na última segunda-feira (1º). Eles exigem a saída do atual presidente do sindicato, Patrício Magalhães, aumento salarial de 20% e melhorias das condições de trabalho. Além da legalidade do movimento os desembargadores do tribunal irão ainda, definir o reajuste salarial da categoria.

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