
Esse quadro pode ser revertido com ações preventivas, como as consultas periódicas ao dentista. “O atendimento odontológico de zero a três anos de idade, quando realizado com frequência de quatro vezes ao ano, mostra declínio de cárie de 69%”, afirma a cariologista e consultora da ABO, Sonia Groisman.
Por outro lado, para garantir a saúde bucal do bebê, é imprescindível que a mãe também não se descuide desde a gestação. Isso porque ela pode transmitir ao filho bactérias bucais que causam cárie, o que aumenta as chances de desenvolver a doença na infância e na vida adulta. Além da higiene oral, é importante controlar o consumo de açúcar, fazer profilaxia dental e aplicação tópica de flúor.
A profissional recomenda ações adicionais no consultório para diminuir o nível salivar de bactérias da cárie na mãe, o que reduz as chances de transmissão. “É indicada a aplicação de gel de clorexedina (antimicrobiano), entre outros tratamentos que inibem a progressão das cavidades no esmalte dental, além de técnicas infiltrativas em lesões iniciais de cárie”, diz Sonia.
E para cuidar da saúde bucal do bebê, as visitas ao dentista devem começar mesmo antes de nascerem os primeiros dentinhos. Uma dica para lembrar-se de colocar a consulta no dentista na agenda é combiná-las com as visitas ao pediatra. “A correta orientação da mãe pelo cirurgião-dentista é fundamental, inclusive para motivá-la a cuidar de sua própria saúde bucal”, indica a dentista.
Fonte: Terra
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