Dentro do Partido dos Trabalhadores ainda não está claro qual será o impacto da aliança pessebista na base. Como pegou todos de surpresa, nem a legenda nem o governo traçaram esse cenário para os próximos meses. Apesar de, em um primeiro momento, haver uma avaliação de que quem mais perde é o tucano Aécio Neves (MG), os petistas se reúnem hoje pela manhã para uma análise mais profunda das consequências da união.
Um dia após a oficialização do acordo, a tendência petista tem sido minimizar o estrago. O líder do governo na Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (SP), por exemplo, ainda não vê ameaças em votações importantes. “Nas matérias nas quais houver identidade de propósitos e de política ideológica, não altera em nada”, acredita. “O que muda é que o partido que não está na base se sente mais livre para tomar decisões. Mas, na prática, o PSB já vinha se afastando. Não causou nenhum terremoto”, avalia.
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