A fiscalização foi realizada após denúncias que o subsolo estava
alagado, por conta de algumas bombas de sucção quebradas. Os
funcionários do centro médico informaram ainda que HC está sem contrato
de manutenção predial há 80 dias. No centro cirúrgico, por exemplo, não
há lâmpada no hall de entrada e das 10 salas de cirurgia, apenas sete
estão funcionando.
De acordo com as entidades médicas, outra questão que também
compromete o funcionamento do HC são os elevadores. Dos nove
equipamentos existentes, apenas quatro estavam funcionando. Os
resultados são as filas longas, demora nos procedimentos e na
transferência de pacientes. A climatização não existe e nos repousos
médicos, os funcionários tiveram que fazer “cotas” para comprar um ar
condicionado.Com as informações, o Cremepe e o Simepe vão solicitar uma audiência com o Ministério Público Federal, o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), além da direção do Hospital para discutir a situação da unidade. Para o presidente do Cremepe, Sílvio Rodrigues, o governo deve investir emergencialmente no hospital escola. “Sabemos que existe uma verba em torno de R$ 19 milhões que devem ser investidos na unidade e se não for utilizada corre o risco de voltar para o governo federal” finalizou Rodrigues.
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