Em discussão, o processo de adoção, como se preparar para a chegada do filho e as vivências como família adotiva. Os encontros são promovidos mensalmente pelo Gead em dois endereços, um na Zona Norte e outro na Zona Sul do Grande Recife. Esta será a primeira reunião do ano.
Ainda há muitas dúvidas sobre a nova Lei da Adoção, sobre o cadastro nacional e o Gead proporciona um apoio para as famílias que têm o desejo de adotar filhos. “É um espaço para desmitificar o tema, esclarecer sobre questões que envolvem a atitude adotiva e estimular as adoções chamadas necessárias (crianças maiores, grupos de irmãos, com algum tipo de doença)”, explica Guilherme Moura, presidente do Gead Recife.
Os abrigos estão cheios de crianças à espera de uma família e o Cadastro Nacional de Adoção cheio de pessoas inscritas esperando um filho. Entender os motivos dessa conta não fechar passa por trazer o foco para a criança. “O ponto crucial dessa nova cultura da adoção que se pretende construir na sociedade é que essa opção pela adoção não é simplesmente uma alternativa para casais que não podem gerar um filho biológico, mas uma possibilidade de crianças e adolescentes abrigadas encontrarem uma família”, diz a psicóloga Suzana Schettini, diretora do Gead.
A grande maioria das crianças disponíveis para adoção são maiores de 3 anos, meninos, negros, e em muitos casos, em grupos de irmãos (que a Justiça determina que sejam adotados por uma mesma família).
As reuniões são mensais e acontecem em dois endereços: Unidade Norte - sempre no 2º sábado do mês, às 16h, no Lubienska Centro Educacional, na Torre (Rua Paraguassu, 255, Torre - Recife), e Unidade Sul, na última quinta-feira do mês, às 19h, na Escola Polichinelo, em Piedade (Rua José Gomes da Cunha, 383, Piedade).
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