O primeiro-ministro da Ucrânia, Arseni Yatseniuk, descartou nesta terça (27) eventuais negociações bilaterais com a Rússia sem a mediação dos Estados Unidos e da União Europeia (UE). “A posição do governo não é alterável. Nas atuais condições, as negociações bilaterais com a Rússia, sem a presença dos Estados Unidos e da UE, não são possíveis”, disse ele.
O presidente eleito da Ucrânia, Petro Poroshenko, manifestou-se, nessa segunda-feira (26), disponível para se reunir com o presidente russo, Vladimir Putin, em meados de junho, apesar de garantir que Kiev nunca reconhecerá a anexação da Crimeia por parte da Rússia.
Para Poroshenko, a próxima reunião com a Rússia, que descreveu como “um passo muito responsável”, deve produzir resultados que as pessoas esperam, até porque “a Ucrânia já pagou um preço muito alto com a guerra”.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse, em declarações publicadas nesta terça pelo jornal Kommersant, ser ainda “prematuro” falar de um encontro entre Putin e Poroshenko.
A uma pergunta do jornal se haverá reação de Putin aos resultados eleitorais na Ucrânia, Peskov respondeu que o presidente russo já se manifestou publicamente. “A posição não mudou”, acrescentou o porta-voz.
Na última segunda, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, reiterou a posição de Putin sobre a eleição: “Como disse o presidente, vamos encarar com respeito os resultados da votação do povo ucraniano”.
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