Países do APEC precisam antes superar diferenças internas; negociações do grupo devem ser concluídas em 2012
Os líderes das principais economias da Ásia e do Pacífico propuseram neste domingo uma maior integração comercial como forma de combater a instabilidade financeira global.
Para colocar em prática essa ideia, os nove países participantes do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), que agrupa ao todo 21 países, anunciaram sua intenção de estabelecer a maior zona de livre comércio do planeta, com mais de 500 milhões de consumidores. Até mesmo o Japão já anunciou que quer se juntar ao projeto.
Leia mais: Obama expressa impaciência dos EUA com política econômica chinesa
A dúvida agora, disseram participantes do Fórum, é a extensão dos efeitos da crise da dívida da Europa na Ásia e no Pacífico.
"Antes de tudo, precisamos ser capazes de superar a recessão", disse o presidente russo, Dmitry Medvedev.
Outro empecilho, dizem os analistas, é que o grupo possui suas próprias diferenças internas. O presidente americano, Barack Obama, por exemplo, deixou claras durante o evento suas divergências em relação à política comercial exterior da China ao presidente chinês, Hu Jintao.
Segundo Michael Froman, vice-conselheiro de segurança nacional, "Obama afirmou a Hu Jintao que o povo e os empresários americanos estão se tornando cada vez mais impacientes e frustrados com a política econômica da China", disse.
Além das preocupações em relação à China, os Estados Unidos temem também que a crise europeia afete ainda mais sua já lenta recuperação. A China já aventou a possibilidade de ajudar a Europa financeiramente, mas faz sérias exigências para que essa ajuda seja efetivada.
"A recuperação econômica mundial está repleta de instabilidade e incertezas", disse Hu Jintao durante um discurso para empresários.
Obama aproveitou o encontro para anunciar um acordo de livre comércio transpacífico (TPP, na sigla em inglês).
A China disse apoiar a ideia do TPP, mas Hu Jintao não mencionou se seu país planeja se juntar as negociações do grupo. Os países membros do TPP atualmente são: Austrália, Brunei, Chile, EUA, Malásia, Nova Zelândia, Peru, Singapura e Vietnã.
O Japão, terceira maior economia mundial, cogita aderir ao TPP.
As negociações do grupo, que segundo Obama devem ser concluídas em 2012, possuem uma realização complexa.
A região da Ásia e do Pacífico é atualmente a mais dinâmica economicamente do mundo, mas ainda existem grandes diferenças no desenvolvimento econômico interno.
Fonte: economia ig
Para colocar em prática essa ideia, os nove países participantes do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), que agrupa ao todo 21 países, anunciaram sua intenção de estabelecer a maior zona de livre comércio do planeta, com mais de 500 milhões de consumidores. Até mesmo o Japão já anunciou que quer se juntar ao projeto.
Leia mais: Obama expressa impaciência dos EUA com política econômica chinesa
A dúvida agora, disseram participantes do Fórum, é a extensão dos efeitos da crise da dívida da Europa na Ásia e no Pacífico.
"Antes de tudo, precisamos ser capazes de superar a recessão", disse o presidente russo, Dmitry Medvedev.
Outro empecilho, dizem os analistas, é que o grupo possui suas próprias diferenças internas. O presidente americano, Barack Obama, por exemplo, deixou claras durante o evento suas divergências em relação à política comercial exterior da China ao presidente chinês, Hu Jintao.
Segundo Michael Froman, vice-conselheiro de segurança nacional, "Obama afirmou a Hu Jintao que o povo e os empresários americanos estão se tornando cada vez mais impacientes e frustrados com a política econômica da China", disse.
Além das preocupações em relação à China, os Estados Unidos temem também que a crise europeia afete ainda mais sua já lenta recuperação. A China já aventou a possibilidade de ajudar a Europa financeiramente, mas faz sérias exigências para que essa ajuda seja efetivada.
"A recuperação econômica mundial está repleta de instabilidade e incertezas", disse Hu Jintao durante um discurso para empresários.
Obama aproveitou o encontro para anunciar um acordo de livre comércio transpacífico (TPP, na sigla em inglês).
A China disse apoiar a ideia do TPP, mas Hu Jintao não mencionou se seu país planeja se juntar as negociações do grupo. Os países membros do TPP atualmente são: Austrália, Brunei, Chile, EUA, Malásia, Nova Zelândia, Peru, Singapura e Vietnã.
O Japão, terceira maior economia mundial, cogita aderir ao TPP.
As negociações do grupo, que segundo Obama devem ser concluídas em 2012, possuem uma realização complexa.
A região da Ásia e do Pacífico é atualmente a mais dinâmica economicamente do mundo, mas ainda existem grandes diferenças no desenvolvimento econômico interno.
Fonte: economia ig
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