
Informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgadas nesta terça-feira (24) pelo Ministério do Trabalho mostram que foram criados 1,94 milhão de empregos com carteira assinada em todo ano de 2011, o que representa queda de 23,5% frente ao ano anterior, quando foram abertas 2,54 milhões de vagas formais.
A criação de empregos formais foi afetada pela crise internacional no fim do ano passado. Os dados mostram que a abertura de vagas em outubro e novembro foram as piores, para estes meses, desde 2008 - quando o país sentia os efeitos da primeira etapa das turbulências externas. Os problemas no exterior voltaram a se agravar em agosto de 2011 - após o rebaixamento da dívida dos Estados Unidos pela Standard & Poor

Os números do governo federal revelam que o setor de serviços foi aquele que mais criou empregos formais no ano passado, com a abertura de 925,53 mil postos com carteira assinada, seguido pelo comércio (452 mil postos), pela Construção Civil (222,89 mil vagas) e pela indústria de transformação (215,47 mil postos).

A agricultura, por sua vez, criou 82,5 mil vagas formais no ano passado, enquanto que a indústria extrativa mineral abriu 19,5 mil empregos com carteira assinada. A administração pública foi responsável pela contratação de 17,06 mil trabalhadores em 2011 e os "serviços de utilidade pública" resultaram na abertura de 9,49 mil empregos.
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