O dissidente cubano Wilmar Villar Mendoza, de 31 anos, morreu na quinta-feira (19) em consequência de problemas de saúde causados por 56 dias de greve de fome na prisão e, segundo oposicionistas, por maus tratos por parte do governo, disseram ativistas de Cuba pró-direitos humanos.
Villar iniciou a greve de fome logo após ter sido preso, em novembro, julgado e sentenciado a 4 anos de prisão por crimes que incluem desobediência, resistência e delitos contra o Estado, disse o dirigente do grupo Comissão Cubana pelos Direitos Humanos, Elizardo Sánchez.
Sánchez, que dirige a ilegal Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional, disse que Villar passou vários dias em "estado crítico", em uma sala de cuidados intensivos do Hospital Clínico Cirúrgico de Santiago de Cuba, a 900 quilômetros a sudeste de Havana, onde havia sido hospitalizado recentemente.
"Ele foi transferido ao hospital depois de cerca de 50 dias em greve de fome", disse o ativista.
"A comissão considera que toda a responsabilidade moral, política e jurídica em relação à morte de Wilmar recai no governo de Cuba, já que ele se encontrava sob a custódia das autoridades", acrescentou Sánchez, ao ressaltar que se tratava de uma "morte evitável".
Villar é o segundo preso político que falece em greve de fome desde 2003, quando morreu em um hospital de Havana Orlando Zapata, de 42 anos, considerado "prisioneiro de consciência" pela organização de direitos humanos Anistia Internacional, após uma greve de 85 dias.
Berta Soler, porta-voz das Damas de Blanco, que reúne parentes de dissidentes, culpou o governo cubano pelo que qualificou de um "assassinato".
Villar iniciou a greve de fome logo após ter sido preso, em novembro, julgado e sentenciado a 4 anos de prisão por crimes que incluem desobediência, resistência e delitos contra o Estado, disse o dirigente do grupo Comissão Cubana pelos Direitos Humanos, Elizardo Sánchez.
Sánchez, que dirige a ilegal Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional, disse que Villar passou vários dias em "estado crítico", em uma sala de cuidados intensivos do Hospital Clínico Cirúrgico de Santiago de Cuba, a 900 quilômetros a sudeste de Havana, onde havia sido hospitalizado recentemente.
"Ele foi transferido ao hospital depois de cerca de 50 dias em greve de fome", disse o ativista.
"A comissão considera que toda a responsabilidade moral, política e jurídica em relação à morte de Wilmar recai no governo de Cuba, já que ele se encontrava sob a custódia das autoridades", acrescentou Sánchez, ao ressaltar que se tratava de uma "morte evitável".
Villar é o segundo preso político que falece em greve de fome desde 2003, quando morreu em um hospital de Havana Orlando Zapata, de 42 anos, considerado "prisioneiro de consciência" pela organização de direitos humanos Anistia Internacional, após uma greve de 85 dias.
Berta Soler, porta-voz das Damas de Blanco, que reúne parentes de dissidentes, culpou o governo cubano pelo que qualificou de um "assassinato".
Nenhum comentário:
Postar um comentário