A assessoria de comunicação da Polícia Civil informou, na tarde desta quinta-feira, que o policial Anderson Júlio Ferreira D'Azevedo, detido por desacato depois de ser parado numa blitz da operação Lei Seca, está de licença médica há quase dois anos por problemas psiquiátricos. O caso, ainda de acordo com a assessoria, foi encaminhado para a Corregedoria Interna da Polícia Civil (Coinpol).
Como noticiado na coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo desta quinta, o policial foi preso na madrugada do último dia 3, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. De acordo com a coordenação da Lei Seca, na ocasião, agentes abordaram um veículo sem placa, durante uma blitz na Avenida Alfredo Baltazar da Silveira. Ao volante, estava Luciana Vidal Araújo Câmara, acompanhada de Anderson. A motorista submeteu-se ao teste do etilômetro, que apresentou resultado negativo.
No entanto, como a nota fiscal do veículo não foi apresentada, os agentes informaram que o carro seria conduzido ao depósito. Com isso, Anderson passou a agredir verbalmente os fiscais da operação. Ele então recebeu voz de prisão por desacato e foi levado para a 16ª DP (Barra da Tijuca), onde o caso foi registrado.
A coordenação da operação acrescentou ainda que um vídeo da ocorrência foi entregue ao delegado de plantão na 16ª DP (Barra da Tijuca), para auxiliá-lo nas investigações. As imagens também foram divulgadas no site da coluna de Ancelmo (Assista aqui). Nelas, um capitão da Polícia Militar discute com Anderson. O policial civil chega a chamar o PM de “cabo velho” e recusa-se a entrar na viatura para ser conduzido à delegacia.
De acordo com a Civil, ao ser levado para a 16ª DP, Anderson Júlio assinou um termo e foi liberado.
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