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Dilma se expressou assim durante uma conversa pública com Obama e o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, durante o encerramento do Fórum Empresarial prévio à inauguração neste sábado da 6ª Cúpula das Américas, em Cartagena de Indias.
"Ninguém produz conhecimento, ciência, educação de qualidade se um for superior ao outro (...) todos sabemos que não existe diálogo entre pessoas e países desiguais, só existe cooperação se nos colocarmos como países que dependemos uns dos outros para fazer este mundo mais próspero", ressaltou a presidente.
Em um dos atos mais esperado deste fórum, que reúne desde sexta mais de 700 empresários na busca de fórmulas para reduzir o problema da desigualdade social no continente, Dilma reconheceu, no entanto, o importante papel dos Estados Unidos.
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A presidente do Brasil, cuja economia já é a sexta do mundo, respondeu perguntas sobre crescimento econômico e se orgulhou ao falar "da virtuosa expansão do mercado interno brasileiro", além de ressaltar o importante papel do país em integrar a região em seu conjunto.
"Temos que trabalhar na integração de nossos países e nossas economias", indicou Dilma ao mencionar os países latino-americanos e expressar seu otimismo "em direção às relações no hemisfério".
Entre os aplausos do público, a presidente citou especialmente as conquistas obtidas no seio de organismos regionais, como a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC), a União Sul-Americana de Nações (Unasul), o Mercosul e o G20.
Segundo Dilma, estes fóruns permitem "articular processos de apoio e financiamento para os setores produtivos" dos países da América Latina e o Caribe. EFE
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