O atirador norueguês Anders Behring Breivik, de 33 anos, disse nesta terça-feira que ele realizaria novamente o massacre que deixou 77 mortos, afirmando que o ataque de julho foi o mais "espetacular" feito por um militante nacionalista desde a 2ª Guerra Mundial. Alegando que agiu pelo "bem, não pelo mal", para prevenir uma ampla guerra civil, Breivik sentenciou: "Eu faria tudo novamente."
Lendo um discurso no tribunal, o extremista antimuçulmano atacou os governos europeus por abraçar a imigração e o multiculturalismo. Ele alegou estar falando como comandante de um grupo militante anti-Islã que chamou de Knights Templar - um grupo que os promotores dizem não existir.
Pressionado pelos promotores, Breivik comparou seus ataques ao lançamento das bombas atômicas pelos Estados Unidos contra o Japão na 2ª Guerra Mundial. "Eles (EUA) fizeram aquilo com bom propósito, para evitar mais guerras", disse.
Breivik tem cinco dias para explicar por que promoveu um atentado com um carro-bomba no complexo governamental de Oslo, que deixou oito mortos, e o assassinato de 69 pessoas que participavam de um acampamento das Juventudes Trabalhistas, na ilha de Utoya.
Ele negou culpa criminal, dizendo que agiu em legítima defesa, e disse que os alvos eram parte de uma conspiração para "desconstruir" a identidade cultural da Noruega. As informações são da Associated Press.
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