O primeiro dia de funcionamento dos Centros de Atendimento ao Solicitante de Visto (Casvs) para os EUA teve problemas pontuais de organização, falha no sistema e reclamações de quem é de fora de São Paulo. No posto da Avenida José Maria Whitaker, na zona sul, a expectativa era de receber 1,7 mil pessoas, mas a meta é atender o dobro. O atendimento levava até 20 minutos. Mas o agendamento ainda demora 25 dias. No total, 1.638 pessoas foram atendidas ontem.
No meio da tarde, uma provável falha no sistema acusava um erro no endereço dos solicitantes - grande parte das pessoas que chegaram entre 15 horas e 15h30min foi encaminhada para uma fila específica que servia para corrigir erros no formulário DS-160, preenchido pela internet. O Consulado dos EUA e a empresa administradora do Casv atribuíram o problema a erros de digitação das pessoas na hora de preencher o formulário. Os atendentes, porém, falavam em falhas do sistema, que não reconhecia alguma informação específica no campo “endereço”.
O atendimento é por ordem de chegada, mas não adianta chegar muito antes do horário marcado: às 14 horas, por exemplo, só consegue entrar quem agendou até 15 horas. O restante fica do lado na rua. Lá dentro, a primeira fila serve para mostrar documentos - passaporte, formulário e comprovante de taxa de US$ 160 paga. Depois, a pessoa é encaminhada para uma sala com guichês, tira foto e impressões digitais. São 35 posições de atendimento na Saúde e 14 no Alto de Pinheiros. De cadeira em cadeira. Não há, porém, um sistema de senhas, e cada um que chega senta em uma cadeira de espera e vai “pulando” para a próxima.

Por quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Os Centros de Atendimento ao Solicitante de Visto (Casvs) foram criados para acelerar o processo de obtenção do documento que garante ingresso nos Estados Unidos, medida criada após acordo com o governo do Brasil.
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