Ele é 2º cardeal a ser enterrado no chão da cripta da Catedral do Rio.
Velório seguirá pela madrugada; dom Eugenio morreu de infarto aos 91 anos.
A cripta da Catedral do Rio de Janeiro está sendo preparada nesta terça-feira (10) para receber o corpo do cardeal arcebispo emérito do Rio de Janeiro, dom Eugenio de Araújo Sales, que será sepultado na quarta-feira (11).
No espaço, no subsolo da igreja, apenas bispos e cardeais são sepultados. O túmulo de dom Eugênio fica em frente ao de Monsenhor Ivo, o fundador da Catedral do Rio.
A lápide de dom Eugenio ainda não está pronta. Ele é o segundo cardeal a ser enterrado no chão da cripta da Catedral do Rio. O primeiro cardeal a ser sepultado no local foi dom Jaime Câmara, que morreu em 1971. Segundo a arquidiocese, a cripta tem 25 mil nichos que podem ser adquiridos por qualquer pessoa, mas o chão do local é reservado aos bispos da Igreja.
Segundo o presidente da Comissão Especial Governamental - JMJ 2013, Luiz Pugialli, amigo de dom Eugenio por mais de 20 anos, mais de quatro cardeais do Brasil já confirmaram presença para o sepultamento.
O corpo de dom Eugenio é velado na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, no Centro, durante esta terça-feira (10). De acordo com o arcebisbo do Rio, dom Orani Tempesta, o velório vai ser realizado durante toda a madrugada e os fiéis poderão dar o seu último adeus a dom Eugenio até as 15h de quarta-feira (11).
De acordo com a Arquidiocese do Rio, o enterro será realizado na quarta porque o irmão de dom Eugenio e arcebispo emérito de Natal (RN), dom Heitor de Araújo Sales, e o bispo auxiliar de dom Eugenio, bispo dom Kall Joseph Roner, estão vindo do interior da Suíça.
O caixão do cardeal foi levado para a Catedral pelo caminhão do Corpo de Bombeiros, seguido por um comboio. Ao chegar à catedral, ele foi recebido por uma salva de palmas e pela banda da Polícia Militar. Uma pomba, que simboliza a paz, pousou sobre o caixão no momento em que foi solta.
Dom Eugenio morreu às 22h30 desta segunda-feira (9), aos 91 anos, após sofrer um infarto em casa.
Os fiéis já aguardavam do lado de fora desde a manhã. O caixão foi recebido pelo governador Sérgio Cabral, pelo prefeito Eduardo Paes e pela arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, que às 12h30 celebrava missa. Sobre o caixão, foi colocado uma bandeira do Brasil.
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