Macarrão não vai assumir morte de Eliza Samudio, diz advogado.
Leonardo Diniz afirma que linha de defesa é a negação de existência do crime.
Em carta divulgada por revista, Bruno pede ao amigo para usar 'plano B'.
O advogado Leonardo Diniz, que representa Luiz Henrique Romão - o Macarrão - no processo sobre a morte de Eliza Samudio, disse que assumir a autoria do assassinato não faz parte da linha defesa que será levada ao tribunal do júri, em data ainda não definida. Segundo ele, o cliente não vai assumir a culpa pelo desaparecimento da ex-namorada do goleiro Bruno Fernandes, caso que é tratado como homicídio pela Polícia Civil. Para o advogado, a estratégia de defesa vai além da simples negação de autoria. "Não há invidêcias no processo para comprovar a existência do crime", afirmou. A declaração foi dada dias após uma carta, que a defesa de Bruno diz ter sido escrita pelo atleta a Macarrão, ser revelada pela revista "Veja". Na mensagem, o goleiro pede a amigo para usar o "plano B", que, segundo a reportagem, seria assumir a culpa sozinho pela morte. O plano A seria, segundo a revista, negar o crime.Em entrevista dada ao G1 em abril, o advogado afirmou que Macarrão vai usar no dia do julgamento “o direito constitucional de se defender plenamente das acusações que lhe são imputadas”. O réu, assim como Bruno, responder por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.De acordo com a polícia, a modelo foi morta em junho de 2010. Ela foi vista pela última vez no sítio do goleiro Bruno, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O corpo nunca foi localizado (ao final da reportagem, leia um histórico do caso).
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