sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Obama posta foto no Twitter em reação a crítica de Clint Eastwood


O presidente dos EUA, Barack Obama, respondeu nesta quinta-feira (30) a provocação feita pelo ator e diretor Clint Eastwood feita durante a nomeação do candidato republicano à presidência, Mitt Romney, na terça (28).
Na ocasião, Clint conversou com uma cadeira vazia, numa alusão ao governo de Obama, que considera ausente.
Em resposta, Obama postou uma foto em seu perfil no Twitter em que aparece sentado dentro de uma sala de reuniões. O texto "Esta cadeira está ocupada" acompanha a imagem
Apresentação
O ator e diretor americano Clint Eastwood arrancou muitos aplausos e roubou a cena na grande noite da confirmação de Mitt Romney como o candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos. Em um monólogo voltado à cadeira vazia de um presidente Barack Obama imaginário, Eastwood sintetizou em poucas brincadeiras toda a mensagem da alternativa republicana.
"O país é nosso, os políticos são nossos empregados, e quando alguém não faz o seu trabalho é preciso retirá-lo", deixou claro o vencedor do Oscar de melhor diretor por "Menina de ouro" e "Os imperdoáveis".
A participação do ator na última noite da Convenção Nacional Republicana começou com um discurso, sem teleprompter, lembrando a vitória de Obama. "Prometia mudança e esperança, havia velas, Oprah chorava. Mas agora chorou com força pelos 23 milhões desempregados", disse à cadeira vazia, que simbolizava, segundo sua opinião, a liderança ausente da Casa Branca.
O ator e diretor de 82 anos seguiu arrancando aplausos e risos dos delegados da convenção quando, em seu diálogo com o Obama imaginário, fingiu que o presidente interrompia sua fala: "agora é a minha vez de falar".
Eastwood aproveitou sua alocução para atacar a gestão econômica de Obama, seus esforços para fechar o centro penitenciário de Guantánamo e "a estúpida ideia" de julgar os suspeitos dos atentados do 11 de Setembro em Nova York.
Para o ator, chegou a hora de Romney, "um empresário estelar", tomar as rédeas do país e, ao lado do candidato republicano a vice-presidente, Paul Ryan, passar a dirigir os EUA.

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