O Recife Antigo recebeu, nesta terça-feira (25), um espaço de comercialização e divulgação da cultura pernambucana. Foi inaugurado, nesta tarde, o Centro de Artesanato de Pernambuco (Cape), que ocupa o Armazém 11, ao lado da Praça do Marco Zero, parte do Projeto Porto Novo.
O espaço, considerado o maior do segmento no Brasil, ocupa área de mais de 2,5 mil m², sendo mil deles dedicados à loja onde ficam expostas mais de 16 mil peças de 500 artesãos pernambucanos. São produtos em madeira, cerâmica, barro, pedra, metal, fibra, fios, além de brinquedos. Tudo etiquetado com a origem da peça, o nome do artesão e o preço.
O prédio recebeu projeto arquitetônico de Carlos Augusto Lira e ainda conta com área para exposições e auditório com 120 lugares. Em uma das áreas, estão expostas peças que foram premiadas em edições da Fenearte. O restaurante Bistrô & Boteco completa a estrutura, com vista para o mar.
O prefeito João da Costa prometeu, na cerimônia de inauguração, que, até dezembro, seria aberto, também, o Paço do Frevo, na Praça do Arsenal; além da oficialização do ritmo como patrimônio cultural imaterial da humanidade. Já o governador Eduardo Campos declarou que o espaço é “uma expressão da força que é apostar na economia criativa”, já que abriga peças de mestres-artesãos de todo o Estado.
Quem parecia mais exultante com o resultado da construção, no entanto, era a primeira-dama do Estado, Renata Campos, que empreendeu esforço especial para que tudo ficasse pronto. Mesmo preferindo se manter “nos bastidores”, Renata se disse “feliz por poder oferecer tanta coisa bonita ao Estado, e mostrar isso no Marco Zero do Recife”. “O mais legal é que nós somos um povo que curte cultura”, declarava aos convidados.
O Cape conta com equipe de oito consultores que receberam capacitação para conhecer os produtos e artesãos e na área de cultura popular, além de falarem as línguas inglesa, espanhola, francesa e italiana. O espaço funciona todos os dias, das 10h às 20h.
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